quinta-feira, 31 de maio de 2012

Mais que um sub 23

E se esse time sub 23 do Brasil não for mais apenas o time sub 23?
E se o Brasil achou a formação ideal com um futebol alegre e vistoso mesclando jovens craques com ótimos jogadores experientes?
E se Neymar encontrou em Marcelo a metade que faltava no lado esquerdo da Seleção?
E se os chupa-limão que babam na base da Espanha e da Alemanha tiverem que aturar uma Seleção Brasileira com sua base formada por jogadores jovens?
E se essa mesma base for mantida nos próximos 12 anos com pequenas alterações pelo caminho?
E se o Brasil continuar assim e ganhar tudo de novo?

O 'se', no futebol, é o espaço entre o que houve e o que a gente gostaria que tivesse acontecido.
E quando eu cito esses vários 'se', jogo na cara desses brasileirinhos que me envergonham ao não torcerem pra Seleção, que o que ELES queriam que tivesse acontecido, não aconteceu.

O Brasil jogou bem! Duas vezes seguidas e com um time predominantemente sub 23, logo, bem mais novo que os adversários.
Palmas para o bom Mano Menezes, que esteve perdido em alguns momentos em 2011, mas que parece enfim ter encontrado um caminho para a nossa Seleção.

Se Mano tiver o mínimo de bom senso, vai entender que as soluções para os seus problemas estavam mais perto dele do que ele mesmo imaginava.

Infelizmente, finais de ciclos são dolorosos e muitas vezes causam uma confusão na cabeça de quem trabalha com isso e, principalmente, na cabeça do torcedor.

Júlio César, Lúcio, Luis Fabiano, Elano, Fred e principalmente Ronaldinho estão fora. Acabou o ciclo. Fim.
Sem choro, nem drama.
TODOS têm substitutos a altura!

Você confia em Jéfferson? Não? Sabe por que? Porque ele joga no Botafogo.
Ganhe 5 minutinhos, entre no YouTube e procure defesas e jogos do goleiro botafoguense. Você pode não confiar, mas vai parar de ser bairrista e cabecinha e perceber que é bom e está vem e 'estar bem' é tão importante quanto ser bom para um goleiro.

Temos também Victor do Grêmio e Fábio do Cruzeiro. Todos com idade mais avançada, mas aptos a jogarem com a camisa 1 da Seleção.
Com idade olímpica temos Neto da Fiorentina e o ótimo Rafael, que ontem fechou o gol e carimbou o passaporte rumo às Olimpíadas de Londres.

Para o meio, depositem em Oscar a mesma confiança que o Inter depositou. Além de 15 milhões na conta do SPFC.
E Oscar é bom jogador. Vai errar e errar tanto quanto outros já fizeram, mas dificilmente vocês o verão sem querer jogo, ainda mais com Damião e Neymar no ataque.

Ganso e Kaká são duas incógnitas. O primeiro se machuca mais do que joga e fica complicado confiar a ele tamanha responsabilidade.
Usar a 10 do Santos é uma coisa, a do Brasil é outra, com muuuuito mais peso e responsabilidade. Logo, vamos com calma.
E Kaká é uma bela interrogação que nem eu mesmo consigo parar pra pensar e analisar algo pra vocês.

Hulk, Damião e Pato são os atacantes e está ótimo. Qualquer um, com Neymar, cresce assustadoramente de produção.
Pato, por exemplo: em 30 minutos fez 1 gol e meteu uma bola na trave.

A defesa com Thiago Silva, David Luiz, Dedé e mais um (que pode ser Juan ex-Inter) é altamente confiável.
E as laterais estão muitíssimo bem servidas, com Dani Alves e Marcelo.

A parte mais interessante disso tudo é que o Brasil reencontrou a intensidade e a alegria de jogar futebol.
O time é leve, rápido e talentoso. Estão em busca do mesmo objetivo e isso é o mais importante.

Nos próximos 10 dias, Mano trabalhará para deixar essa Seleção voando e nos próximos domingos enfrentará dois adversários bem difíceis. México e Argentina.
Se jogar do jeito que vêm jogando, aposto o que quiserem. Passeia nos dois, sem dó.

E se Mano entender que não precisa colocar problema aonde têm solução, esse 'sub 23' será muito mais que uma base olímpica.

Eu fiquei feliz pela forma com a qual a Seleção jogou. Me senti no final dos anos 90, onde cada jogo do Brasil era um arsenal de jogadas, gols e dribles diferentes, aliados a resultados, claro.

E o resultado, é consequência do que vemos no campo.
E hoje, com o que vejo, afirmo sem medo: Vai Brasil, rumo ao Hexa!

Abs.
Felippe Palermo.


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terça-feira, 29 de maio de 2012

Ele está voltando...

Eu preciso me concentrar e lembrar todo dia como as pessoas têm memória fraca em se tratando de futebol.
Na verdade, a memória só é fraca quando convém e na maioria dos casos convém.
Uns chamam de amnésia, outros chamam de dinamismo, eu prefiro achar que é falta de bom senso das pessoas.

Querem um exemplo claro? O Santos.
Nas finais do Guarani e no jogo contra o Bolívar-BOL, era o melhor time do mundo. Aí pegou o Vélez-ARG em dois jogos e empatou duas vezes no Brasileirão, já não é mais esse timaço. E no caso do Santos, de fato, Neymar é 70% do time, mas só para ilustrar, o povo lembra e concorda com os fatos apenas quando convém.

Mas o grande motivo pelo qual estou escrevendo esse texto sobre a falta de memória é por um receio que tive até o dia de hoje.
E a protagonista desse meu receio chama-se torcida do São Paulo.

E esse receio dava-se pelo medo absurdo da 'perda' do ídolo.
Rogério Ceni é intocável. É a cara de um dos maiores clubes do mundo e lesionado aos 39 anos de idade, todo cuidado é necessário.
Arrisco, ainda, dizer que não veremos tão cedo uma torcida que valoriza tanto um atleta como a do SPFC valoriza Ceni. E é recíproco, claro.

Mas o meu medo não era Rogério não voltar, ele sempre volta e voltará bem.
A minha dúvida era o torcedor tricolor em relação à ele. Como é? O que esperam? Pra que esperam?
E em quatro, cinco horas de atualização que fiz nas redes sociais, percebi que a nação está tão ansiosa pela volta quanto ele.

O apelo é gigantesco. E tende a crescer.
Confesso que por alguns meses eu senti um vazio da torcida do SPFC, mas calado, apenas esperei as primeiras informações concretas sobre sua volta.

E eu estou sentindo cheiro de surpresa no ar.
Não tenho nenhuma informação a mais que vocês podem ter acessando os portais esportivos, mas algo que diz que teremos uma boa nova do Capitão.

Em se tratando de uma lesão como a dele, no ombro, que prejudica quase todos os movimentos necessários para um goleiro, devemos esperar, claro. A equipe do Dr. Sanchez sabe muito bem disso, mas R. Ceni é do tipo que gosta desses desafios... e voltar para uma possível finalíssima seria mais do que qualquer tricolor gostaria.

Mas a grande questão é que constatei que por mais quieta que a torcida do São Paulo tenha ficado nesses 5 longos meses, a hora de fazer barulho e vibrar com 'o cara' está chegando.
E o Morumbi não o decepcionará.

Ceni tornou-se um mito. E mitos são assim, apresentam um conjunto de ocorrências fabulosas com que se procura dar sentido a algo. Fazem o inesperado, alguns acreditam em poderes sobrenaturais, outros apenas buscam um sentido para analisar tamanha paixão de uma torcida por um atleta.

E o sentido é só um. Rumo a Libertadores.

Talvez com uma surpresa. Com certeza com um Mito.

Abs.
Felippe Palermo.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Hipocrisia e Oportunismo

Nada me irrita mais do que discutir com brasileiro sobre a porra da mania de torcer contra a nossa Seleção.
Mas hoje vou tentar ser mais paciente e escrever especialmente para eles: Os chupa limão.

Meu Deus, como isso foi acontecer?  Ricardo Teixeira e CBF nada mais eram do que uma extensão do que pensam os diretores do clube para o qual você torce, meu querido torcedor anti-Brasil.
Dado essa primeira (e poderia ser a única e última) explicação, vou tentar ilustrar pra vocês que não adianta querer derrubar, vomitar lições de moral e jurar pra mim que a Espanha é melhor que a gente. Eu não acredito nisso. A Espanha e a Alemanha podem estar, mas não são melhor que nós.

Que mania feia é essa de brasileirinho torcendo pro Uruguai????
Deus do céu, por que?

É por causa da baita campanha dos uruguaios na Copa de 2010? E se fosse Gana nas semi finais ao invés do Uruguai?!
Vocês chorariam de tanto amor pela celeste?!

E os são paulinos que acham que tem que torcer pelo Uruguai por causa de Lugano e Forlán.
Escutem, queridos, o Forlán pai quer o filho jogando no SPFC, mas o próprio filho não quer jogar no tricolor. Ele, inclusive, pode jogar no Atlético-MG, mas não cogitou o time do Morumbi em nenhum momento.
Então que consideração é essa por ele? Pra que dar a vida torcendo pra eles?!

E vejam só, eu também sou fã dos uruguaios, os acho picas! Sei até os jogadores que jogam por lá. Gosto do Muslera e do Alvaro Pereira. E gosto demais do Diego Perez, do Lugano, do Suárez e do Forlán. De verdade, admiro os caras. Achei o máximo terem ficado em 4º lugar na Copa, torci por eles na ausência do Brasil, inclusive.

Mas me desculpem, amigos, meu negócio é outro. Não vomito lição de moral, porque sei que quando o bicho pegar na Copa, Neymar, Oscar, Lucas, Damião, Hulk, Ramires e quem mais tiver no bonde, vão se virar pra deixar vocês, azedos e mau humorados antis, felizes. Porque é assim! A hipocrisia come solta. Se perde, é a Seleção da Globo, da Nike, da CBF, do Marin, do Mano, do Teixeira e até do João Havelange, mas se ganha é o Brasil batendo em um time pior que ele.

Olha, geralmente quem torce contra a nossa Seleção, costuma andar de joelhos de Moscou até Madrid pelo futebol europeu, então lá vai: a Dinamarca foi a 1ª colocada na Eliminatória para a Euro.
Oh meu Deus e agora? Vou falar o que?
O Brasil com o sub23 ganhou da 1ª colocada do Grupo H, que contava com Portugal do suuuuuuper Cristiano Ronaldo. Ohhh!

Morram engasgados e torçam para o Uruguai, para a Espanha e para EUA, México e Argentina nos próximos amistosos da Seleção.
Não se esqueçam que o Brasil é o país do futebol e não é a toa. Assim como não é a toa Pelé ser o Rei. As coisas acontecem porque tem que acontecer.

E continuem torcendo o nariz e babando para a qualidade técnica do Chelsea e do Atlhetic Bilbao.

Deixa que eu e os que não são oportunistas cuidamos do nosso maior patrimônio esportivo. A Seleção Brasileira de Futebol.

Não a da CBF, nem a do Teixeira. Essas não existem. A que existe é a minha, a sua, a nossa Seleção.

Abs.
Felippe Palermo.


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domingo, 27 de maio de 2012

Cade o bom futebol?

Até bem pouco tempo atrás eu relutava contra o fato do nosso futebol ter se nivelado por baixo.
O fato é que não é só o nosso futebol, o tão aclamado futebol europeu também nivela-se bem por baixo hoje em dia.
É fato, com exceção ao Barcelona e ao Real Madrid, qual outro timaço que têm no mínimo 4 jogadores capazes de desequilibrar um jogo?

Vejam o campeão da Champions: Chelsea.
Ganhou de todo mundo marcando mais do que jogando e se vira Drogba. Ok, marcar é do jogo, mas jogar é mais do jogo do que marcar, queridos. Sempre foi assim e não dá pra fechar os olhos e aplaudir bicão pra frente e resultado assim.

O Santos, por exemplo, tem Neymar e só. E que bom que tem Neymar! Ele talvez seja o único que desequilibra 'sozinho', sem precisar de ninguém próximo a ele. Isso, pelo simples fato de ser mais completo que os demais.
Fred, Luis Fabiano, Montillo e outros ótimos jogadores que temos no Brasil já não têm o poder de decisão sem alguém que os municie.

E hoje, no Olímpico foi isso que vi. Uma partida terrível. Sem o mínimo aceitável de qualidade técnica e um exagero de bolas paradas.

Percebi um Grêmio comum. Com bons jogadores que formam um time razoável e um baita técnico. Só.
Victor, Fernando e Marcelo Moreno são os destaques e fazem a diferença.

Não dá pra fazer qualquer tipo de análise do jogo de hoje sem atrelar ao confronto de daqui 2 semanas pelas semifinais da Copa do Brasil.
E o Grêmio é comum, e o Palmeiras hoje foi pior que o Grêmio.
Em dois jogos, talvez dê Palmeiras, aliás eu até acredito que o verdão se passe do tricolor, mas precisa melhorar demais.

O Palmeiras esteve amarrado, tímido, sem poder nenhum poder ofensivo e isso é pouco demais para ser considerado Palmeiras.

Se não melhorar muito, pode 'perder' a vaga em Porto Alegre. Não se joga contra time grande, fora de casa, como se fosse pequeno. Quer jogar na defesa? Ok, jogue. Mas saia rápido no contra ataque, agrida, enfim, jogue futebol.
Se ficar praticando o anti futebol e se defender como se fosse a única opção, vai perder sempre.

Bom, Felipão sabe disso né?! Não preciso ficar falando.
Mas pra você, torcedor, entender bem, devo avisar-lhe: com essa bolinha de hoje, o Palmeiras vai te decepcionar de novo.
E se assim for, o Grêmio passa para a final. Sem brilho nenhum, mas com muito esforço.

E ser esforçado é muito pouco para ambos.

Abs.
Felippe Palermo.


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Mais normal do que parece

Jogar de ressaca não é fácil, contra o Atlético em Minas, então... pior ainda.

No jogo de hoje vimos um Corinthians sem seus dois principais jogadores, Paulinho e Sheik. E com o velho problema de ataque que assombra o timão há 4 meses.
Quando citei a 'ressaca' quis dizer o cansaço e o relaxamento naturais depois de um objetivo conquistado com tamanha dificuldade como foi quarta-feira diante do Vasco no Pacaembu.

O galo, que não tem nada com isso, fez seu papel e garantiu os 3 pontos dentro de casa, chegando aos 6 pontos em 6 disputados. Excelente início de Cuca e seus comandados no Brasileirão.
O Atlético me surpreendeu positivamente. Confesso que esperava menos do galo, mas muito me agradou do meio pra frente.
Escudero, Danilinho, Bernard e André formam um ataque interessante.
Bernard que há 3 anos atrás seria considerado uma promessa de craque, se Neymar não tivesse aumentado a referência do nosso futebol. Portanto, vamos com calma com o garoto. Afinal, ainda é só um garoto.

Perder para o Fluminense com time misto em casa é de se contestar bastante, até porque o Flu jogou com seus reservas também, agora a derrota de hoje é normal, tendo em vista que falamos de Atlético-MG em BH, não da Linense em Lins.

O ponto que mais deixa dúvidas (relevantes) no Corinthians é seu ataque. Hoje Danilo, Alex, Willian e Elton inciaram a partida. E mais uma vez não funcionou.
E não foi por falta de criatividade, muito pelo contrário. Há criação no ataque alvinegro, o que não há é finalizações certas. E é aí que fica evidente a falta que aquele Liedson do ano passado faz.
Na segunda etapa entraram Gilsinho, Douglas e Liedson, e adivinhem? De novo, não deu certo.

Falei o nome de pelo menos 5 bons jogadores acima e sabe Deus porquê, as coisas não dão certo no sistema ofensivo corinthiano. Não dá para entender. Estou buscando um motivo pra falar pra vocês, mas não há. Simplesmente não está rolando. Ainda faltam Sheik e Jorge Henrique nesse ataque, que aliás formam a dupla de ataque do time, mas mesmo assim, há tempos não vemos um jogador ser altamente efetivo. Sheik é o que chega mais perto disso, mas também não traduz em gols tudo que cria.

Pode parecer cedo para comentar, mas o alvinegro fez seu segundo jogo no Brasileirão, ambos perdendo pelo placar mínimo.
A cabeça está na Libertadores, o objetivo é esse, a obsessão é essa, mas não pode largar o Brasileiro.
Não que eu ache que deva haver desespero agora, de fato é cedo, mas vocês devem concordar que o Corinthians não apresenta números sequer medíocres em relação a gols feitos esse ano.

Agora com a pausa para os amistosos da Seleção o galo pode aproveitar os 100% de aproveitamento e se preparar para mais 3 pontos contra o Bahia em BH de novo.
Já o timão têm Figueirense em casa e Grêmio fora antes do jogo do ano contra o Santos, pela Libertadores.

Eu, lutaria para somar no mínimo 4 desses 6 pontos em disputa, para o jogo contra o Santos ficar mais leve e a responsabilidade pesar um pouco menos nos corinthianos.

Se é que há jeito de pesar menos uma responsabilidade deste tamanho.

Abs.
Felippe Palermo.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

No sufoco

Leonardo Lourenço Bastos, 36 anos. Jogador de futebol do Santos Futebol Clube.
Pra quem não sabe, é o maior vencedor de títulos depois da 'Era-Pelé'.

Leo tem como característica marcante a raça dentro de campo, e a autenticidade fora. O lateral santista é daqueles ótimos entrevistados, que fala o que pensa e sente na hora da pergunta, não se esconde no padrão brasileiro de entrevistas.

O camisa 3 começou no banco de reservas a partida mais difícil do ano e viu de lá um Vélez excelente na marcação.
Pareciam intransponíveis. Marcaram Neymar como há 5 meses não via. E também anularam as laterais, além de não darem espaço para o meio campo santista pensar. Enfim, era o roteiro perfeito do drama na Vila Belmiro.

Com um a mais durante todo o segundo tempo, Muricy promoveu as entradas de Retería, Maranhão e Leo.

E quando juntam um jogo difícil como esse, com um time atacando e o outro só se defendendo, é natural uma coisa acontecer. Ou o que está atacando fura o bloqueio ou o que está se defendendo acha um gol, seja numa bola parada ou num contra ataque.
No caso de hoje, o nosso protagonista teve participação fundamental. Leo fez toda a jogada do solitário gol santista, anotado por Alan Kardec.

Com esse resultado, a disputa de pênaltis era o que decidiria o classificado para a semifinal.
Sai a relação do Santos. O quarto batedor era Leo.

Com o andamento das penalidades, o destinou colocou a responsabilidade da cobrança que definiria o Santos como classificado nos pés do seu atleta mais experiente.
Leo, com 36 anos, sentiu-se um garoto e sem treinar pênaltis regularmente, confessou o frio na barriga e um breve diálogo com o capitão Edu Dracena. "O que que eu faço, Edu?", perguntou. "Solta o pé", disse o capitão.

E foi assim, na derradeira cobrança, com o jogador que é adorado pela torcida, remanescente do início da 'Era-Meninos da Vila' de 2002 a 2004, que o futebol apaixonou mais uma vezes seus amantes.
Leo mereceu ser o dono da bola.
Mereceu porque é muito bom jogador, mereceu pela sua história, mereceu pela importância no grupo, mereceu porque é diferente dos demais.

Esse pênalti talvez simbolize um pouco do que o camisa 3 representa para esse time super vencedor e para a torcida que o adora. Por pior que tenha jogado os dois confrontos, o Santos se classificou por ter uma peça fundamental dentro e fora de campo.
Um guerreiro, um vencedor, um símbolo desse time. Merecedor de todo o mérito pela classificação de hoje.


Abs.
Felippe Palermo.


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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Seguindo em frente

E o tricolor, cheio de problemas internos entre diretoria e Leão foi a Goiânia e classificou-se para a semi final da Copa do BR.

Por mais que haja inúmeras divergências entre o treinador e os diretores, o papel dos jogadores vêm sendo feito com êxito e dignidade.
É inegável que o SPFC têm um baita elenco, que os jogadores são muito bons de bola e que se não houver nenhum tipo de sacanagem, tem tudo para ganhar o título inédito, recolocando-se na próxima edição da Libertadores.

Hoje o jogo estava tranquilo até o Goiás abrir o placar. Antes que pudesse entender o golpe, Jadson empatou a partida e jogou água no chopp dos esmeraldinos.
O camisa 10 tricolor vêm melhorando a cada jogo e já podemos esperar aquele futebol técnico e eficiente que o levou para o Shaktar Donetsk-UCR.

Classificações, vitórias e bons jogos aliados aos bons resultados escondem muita coisa ruim no futebol, e com o São Paulo não é diferente. É claro que essa vaga na semi joga uma boa parte da poeira pra debaixo do tapete e ao mesmo tempo dá sobrevida à Émerson Leão, que por sua vez, foi muito feliz na escolha do esquema tático para a partida de hoje. O resultado da nova formação saiu com o gol de Cortez no segundo tempo.

Com Cortez e Douglas liberados para atacar, Denilson e Casemiro terão de se virar pra não deixar os adversários chegarem na vulnerável defesa tricolor.
Denis é bom goleiro e precisa de paz para trabalhar, assim como Lucas, que é craque, mas precisa de calma e tranquilidade.

Se os torcedores entendessem que a reclamação, o xingamento e a cornetagem só funcionam até certo ponto, não desperdiçaríamos tantos talentos do nosso futebol.
Para o jogador chegar num nível de maturidade grande o suficiente para não se importar com grandes críticas leva tempo e a torcida precisa entender que futebol não é uma ciência exata.
Se Denis soubesse que a bola desviaria em Casemiro no lance do segundo gol do Goiás, com certeza não pularia no sentido contrário da bola. Entenderam? Mas como ele não sabia que desviaria, ele pulou e tomou o gol.

Muito cuidado ao tratarem do atleta que substitui o maior ídolo da história de um clube gigantesco como o São Paulo FC. Tudo deve ser levado em consideração e não somente a vontade de vocês, torcedores, de ver Rogério Ceni em campo de novo.
O momento é de total apoio aos jogadores, não de cornetagens e encheções de saco.

E com um pouco de paz e jogando o futebol que sabem, vejo um final de 1o semestre muito feliz para o torcedor são paulino.

Só espero que nada atrapalhe o tricolor internamente, pois seria como sabotar o próprio carro numa viagem longa e com estrada boa. Precisa disso?

Abs.
Felippe Palermo.


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Daquele jeito

Épica! Assim resumo a classificação corinthiana para as semi finais da Taça Libertadores da América.

Num jogo contra um time qualificado, com uma postura defensiva muito sólida e bons jogadores no ataque, o Corinthians foi mais Corinthians do que nunca e venceu.

Esse é aquele típico jogo que não tem o que ou a quem convencer. É vencer ou vencer.
O Corinthians de Tite encontra-se num estágio tão avançado de maturidade e preparação, que a impressão que dá, e talvez não seja só impressão, é que dessa vez vai.
Ok, ponderemos. Não vamos entrar no oba-oba natural depois de uma classificação como essa. Temos excelentes times na disputa e o Corinthians é um deles. Está vivo e pronto para a competição que o assombra há anos.

O jogo teve a cara da Libertadores. Não aquela cara que vemos nos países vizinhos, com bombas, pedras e objetos atirados nos atletas. Dessa vez foi um jogo pegado, tenso, com cara e cuidados de uma verdadeira decisão. E venceu o mais equilibrado.
É até repetitivo falar, mas esse Corinthians além de equilibrado, é 100% fechado com o que Tite prega.
Se é para correr 90 minutos para marcar um só jogador adversário, alguém o fará com prazer.
Se é para ficar no banco para outro jogador em melhor fase, os que estão no banco, ficam sem fazer biquinho.
Se é para marcar alucinadamente, sem perder o foco nos contra ataques e nas bolas paradas, que assim seja.
Se é para ser campeão da Libertadores com o caminho mais difícil dos últimos muitos anos, escolheram o time certo. É desse jeito e vai ser assim, brigando, lutando, sofrendo, sendo e vivendo Corinthians intensamente, que as coisas vão acontecer.

Eu devo ser meio quadradão, meio conservador, mas confesso que fiquei indignado com a tranquilidade dos medalhões do Vasco depois da eliminação.
Diego Souza, que teve duas chances claríssimas de matar o jogo, chegou a dizer que "Acontece" perder os gols que perdeu... Não, Diego, não "acontece". Não num jogo desses, fora de casa, precisando de uma bola para encaminhar uma classificação para as semi finais de Libertadores.
Não sou hipócrita pra dizer que tinha que haver dor e sofrimento visíveis após a derrota, mas o mínimo de respeito com o clube e a torcida deveria haver. Se não tá muito puto com a desclassificação, finge. Mas não finge que foi apenas uma derrota na 11a rodada do Brasileirão de pontos corridos.

Enfim, o papel do Vasco foi fundamental para deixar a classificação alvinegra mais difícil e valorizada, afinal, tem um baita time e fez 177 minutos equilibradíssimos numa decisão de 180 minutos. Foi um detalhe, um errinho de posicionamento num escanteio que separa a alegria do vencedor do choro do derrotado.

Feliz de quem pode viver esse momento grandioso de ver um gigante brasileiro indo longe numa Libertadores tão difícil.
Os Deuses do futebol podem querer um Santos x Corinthians numa semifinal épica, como podem aprontar um Corinthians x Boca Jrs. numa final daquelas dignas de um dvd.

Agora torcedor corinthiano, pode sair, rir, comemorar e dormir tranquilo. A vaga é sua!
Amanhã é dia de assistir de camarote o rival alvinegro da Baixada Santista lutar pela outra vaga.

Hoje, as emoções foram demais, não?! Mas fala pra mim, qual é a sensação do gol da classificação aos 42 do segundo tempo?
Só pode responder quem é Corinthians... Por que lá é assim, sofrendo, chorando, quase perdendo as esperanças, mas ela não morre, ela caminha lado a lado com aquele bando de loucos. E do jeito mais corinthiano que podia ser, Paulinho colocou um grito infinito de gol na boca de 26 milhões de fiéis.
E isso é Corinthians!

Abs.
Felippe Palermo.


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segunda-feira, 21 de maio de 2012

O peso de uma derrota

Futebol é um esporte dinâmico o suficiente para confundir as pessoas. Ele te faz ser o mais novo astro do momento no sábado e em 4 dias pode te fazer ser 'jogador de time pequeno'.
Esse esporte que brasileiro tanto gosta, mas não conhece faz o mais convicto dos sabichões mudar de ideia em um erro ou em um gol feito. E assim seguimos aguentando esse bla bla bla...

O São Paulo é uma bomba relógio. Acordem, a diretoria não fala com Leão e vice-versa. Ponto.
Não tem o que falar, nem o que tentar resolver. Leão está prestes a cair, está na cara, só não se sabe se amanhã, quinta ou quando o SPFC cair da Copa do Brasil ou for campeão. O fato é que não há mais clima. E a 'diretoria exemplo' que criou esse ambiente pesado e sem harmonia com o treinador tricolor.
Já falei trocentas vezes que não se faz o que a diretoria fez. Ninguém entra no meu escritório e tira minha mesa e meu computador, mexendo em minha estação de trabalho. Mas a diretoria do São Paulo fez e ali, se enfiou no barro.

Os problemas do tricolor paulista vão além de uma simples derrota na primeira rodada do Brasileirão para o bom time do Botafogo. Aliás, vai além do que o torcedor consegue ver e tentar entender.
Leão ficou tão puto quanto qualquer um de nós ficaria se nossos diretores fizessem o que fizeram com ele. O que difere Leão de nós, talvez seja a conduta utiliza daquele momento em diante.
Todos sabemos que o treinador tricolor é genioso e dessa vez ficou em silêncio. Mas um silêncio ensurdecedor. Trabalha quieto, com dignidade e só.
E acreditem, para um time do tamanho do SPFC, isso é pouco. E a culpa não é dele. Ele reagiu a uma ação dessa diretoria. E esse é o ponto.

De tantos julgamentos que leio, ouço e vejo em respeito a Leão, noto um erro absurdo.
Falar que sente-se irritado por perder de um 'rival inferior'? Cadê a inferioridade de Jefferson comparado à Denis? Ou de Fábio Ferreira comparado à Paulo Miranda?
E um meio com Renato, Fellype Gabryel, Vitor Junior e Maicossuel? É pior que Denilson, Casemiro, Cicero e Jadson? Calma aí, Leão. Menos, bem menos.
O time ideal do SPFC é melhor que o Botafogo, mas não o de hoje. E Leão falou alto, como sempre. E à toa, como quase sempre.

Eu espero que essa derrota não tenha o peso que uma derrota em um time prestes a explodir geralmente têm. Devastadora é a palavra certa.
Que Luis Fabiano, Lucas e Rhodolfo tomem seus lugares a frente do grupo e vençam por eles, não pelo Leão, muito menos pelo Juvenal.

Se por acaso as coisas não saírem como o esperado pelos torcedores, dirigentes e pelo próprio Leão, e o São Paulo fazer a proeza de ser eliminado com 2 a 0 a favor contra o Goiás, veremos a pior crise tricolor nos últimos anos e isso não estava no script há 7 anos atrás...
Estou errado, diretoria Soberana?

Abs.
Felippe Palermo.


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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Chegou a hora

Chegou o grande dia! O dia em que o Super Santos perdeu. E não foi uma derrota qualquer... Foi uma derrota de verdade. Jogando mal, sem fazer gols e com a sensação de alívio ao final da partida.

Chegou a hora de vermos o show de horrores que se tornam as redes sociais. Mas isso não é o pior, não... O pior são os super comentaristas que comentam o Super Santos descendo a lenha no time que até então era o Barcelona das Américas.
E aí, imprensa? Qual é a de vocês? De que tamanho é o Santos? Por que o Neymar não pode jogar mal um jogo?
É, vocês estão confusos, né... Percebi! rs

Bom pessoal, o negócio é o seguinte, chegou a hora de ponderar. É, ponderar.
Não é justo e muito menos correto cornetar e rebaixar o time do Santos à quase zero.
Uma hora essa máquina ia dar um defeitinho e ia ter problemas. Teve agora, no primeiro jogo, menos mal.

O Santos não é a mais nova força do futebol interestelar, nem tampouco o novo Brasil de 70, o Santos é um bom time com um excelente jogador. Ok, ele continua sendo um ET para mim, mas sem entrar em gírias e oba-oba, o Santos mostrou-se comum sem o seu melhor jogador numa boa noite. E isso é culpa de quem?
Dos jogadores, claro. Mas principalmente do Vélez Sarsfield.

O Vélez jogou futebol, ficou caladinho na sua, e fez seu papel dentro de campo. Marcou o peixe na bola e fez por merecer a vitória, talvez até com melhor sorte do que teve.

O que me assusta não é o fato do Santos FC ter que reverter um placar desses na Vila na próxima quinta, mas sim o fato do Santos, mais uma vez, ter perdido para o 'respeito'.
Há exatos 5 meses, o Santos aprendia sua maior lição futebolística em 100 anos de história. E sabem por que essa lição foi tão marcante? Porque o Santos respeitou o Barcelona de uma maneira jamais feita antes, e aconteceu o que aconteceu.

Parece conversa mole, papo de boteco, mas é a real e cabe o exemplo. O Santos perderia aquela final no Mundial se tivesse mandado os caras tomar água na pia, xingado a família inteira deles e o que mais quisesse fazer, mas quando cito 'respeito', quis dizer a maneira assustada de olhar para o Barça e ter que jogar aquela final e hoje isso aconteceu de novo.
Amigo, esse time do Santos é altamente qualificado, se a bola começa a pipocar no pé dos caras, é que algo de diferente têm. E hoje tinha! Tinha excesso de respeito e o famoso medo das equipes argentinas.

Na Vila tudo pode ser diferente, mas já não cravo aquela 'facilidade' toda que todos nós achávamos há dias atrás. De fato o Santos nos confunde, bate em todo mundo, do jeito que tem que ser, mas também temos que entender que nem todo mundo é Guarani e Bolivar.
Sim, o Santos pode ganhar de 4 a 0 do Vélez na Vila, e eu não serei menos entendedor por não cravar que o Santos passa.
Até porque vale lembrar quem em 2003 com Alex, Leo, Renatinho, Diego, Robinho, Elano e R. Oliveira, o Santos perdeu de 2 a 0 para o Boca em La Bombonera e aqui perdeu de novo, e os santistas estavam confiantes numa reversão aqui a época, mas as coisas não são tão simples quando se têm times qualificados como adversários.

Então, ponderando como devemos fazer, acredito num Santos muito mais solto e leve aqui, o que não quer dizer solto da forte marcação que os argentinos farão na Vila Belmiro.
Assim como quem entende um pouquinho de bola e consegue sair do oba-oba de ser muito mais fã de um time do que crítico do mesmo, eu estou menos confiante do que a torcida do Santos tem que estar.

Agora, chegou a hora de separarmos os Meninos dos Moleques da Vila.
Neymar, Ganso, Muricy, vocês que adoram o protagonismo, a cena é toda de vocês...

Abs.
Felippe Palermo.


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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Sem favorito

Vasco e Corinthians fizeram um jogo típico de primeiro jogo de fase final Libertadores. Principalmente quando as equipes se equivalem.
Fica aquela tensão, aquela sensação de 'não poder errar' e aquele respeito pelo outro. Que não leva ninguém à lugar nenhum, diga-se.

O Vasco pareceu querer mais que o rival, buscando alternativas, retendo a bola no meio de campo e sendo sempre mais incisivo que o Corinthians.

É claro que a estratégia de Tite hoje era não tomar gol, até pela formação do ataque com Alex, Danilo, Sheik e J. Henrique, sem dois pontas abertos e um meia ligando o ataque.
O Corinthians mantém-se sempre igual. Aplicado taticamente, sereno e muito equilibrado.
Tem um baita problema no ataque. O fato de não conseguir transformar em gol as chances que cria é um fator que pode ser um divisor de águas no Pq. São Jorge.

Hoje a missão de não tomar gol foi feita com êxito, mas de todos os empates, o 0 a 0 é o pior para o time visitante. O Corinthians decepcionou, mesmo respeitando a lenda urbana de que 'primeiro nos defendemos, depois atacamos'.

Vejo um duelo ainda sem favorito, o Vasco não é muito mais do que vimos hoje, talvez jogando no contra ataque, consiga melhor sorte na próxima semana. Diego Souza precisa estar bem, e se estiver, vislumbro um Vasco muito forte no Pacaembu, caso contrário, dependerá de algum lampejo de um dos seus muitos bons jogadores como Juninho, Felipe ou C. Alberto.

E pelo lado do Corinthians noto uma certa apreensão, que nem de longe atrapalhará o apoio da torcida no jogo da volta.
O timão terá em seus torcedores o maior dos aliados, e pode ser o diferencial para um jogo tão sem favorito.

E em relação ao lance polêmico do gol anulado pelo bandeirinha. Eu tenho uma coisa para falar.
Acompanhei o choro dos anti-corinthianos pelo twitter, demorou 15 minutos e não sabíamos se estava de fato impedido ou não, depois do final do jogo vimos que Alecsandro estava centímetros a frente do lateral corinthiano, aí eu pergunto a vocês: é sério que vocês vão berrar que roubaram o Vasco ou vão insinuar que o Corinthians foi ajudado pela arbitragem num lance que agora, mais de 1h depois do final da partida não temos certeza se estava 10cm ou 40km impedido?

Para vai, futebol não é esse choro, futebol é o Vasco vindo pra São Paulo e tirando o Corinthians no Pacaembu. O resto é choro. E o choro é livre.

Abs.
Felippe Palermo.


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Arredondou

Ah, enfim o São Paulo jogou como São Paulo.
Fazia tempo que não via um tricolor tão forte e redondinho. Inclusive parece pronto para vencer o torneio que nunca venceu.

O SPFC de Leão é um time cascudo, chato, aplicado e com a qualidade que têm, obviamente é candidato sério ao título desse ano. Esses 2 a 0 de hoje mostraram não só um time qualificado e sabedor do que deve fazer, mas também mostrou muita qualidade individual de seus jogadores.

É nítido que Émerson Leão ficou irritadíssimo com a besteira que a diretoria fez, não se interfere tão diretamente no trabalho de um funcionário do clube, ainda mais em se tratando de Leão e suas convicções. E justiça seja feita, Paulo Miranda fez uma partida perfeita hoje. Seguro, calmo e tranquilo, acertou passes, posicionamento e parecia estar com a cabeça boa. E para alegria, ou não, do torcedor tricolor, tomou o terceiro amarelo e está fora do jogo no Serra Dourada.

Por incrível que pareça, dentro de uma atmosfera extremamente negativa em se tratando de jornalismo esportivo, hoje, não tenho nada a falar de mau sobre o tricolor, nem sobre o Goiás, que é um bom time, diga-se. Porém, teve a infelicidade de pegar um São Paulo consistente no Morumbi. E o placar de 2 a 0 ficou barato para os esmeraldinos.

Por mais que Leão e diretoria não se deem bem depois de tudo que aconteceu, vejo um SPFC ciente do que deve ser feito.
Agradeçam para sempre por terem Luis Fabiano no grupo. Ele é o termômetro da equipe, busca mais que qualquer um seu primeiro título com a camisa tricolor e vêm fazendo seu papel de maneira espetacular.

Rhodolfo e Cortez muito bons. Fazem seus papéis com excelência e são sérios jogando. Virtude que faltou ao tricolor nos dois últimos anos.

Casemiro vêm jogando muita bola. Como evoluiu do ano passado pra cá, meu Deus! É outro jogador.
E com essa mentalidade aliado à bola que têm, fica quase imbatível como melhor segundo volante da nova geração olímpica.

Torcedor tricolor, vocês podem achar que não, mas vou dar um toque pra vocês. Lucas é importantíssimo. Mais do que vocês pensam e consideram.
Esqueçam todo e qualquer comparativo com Neymar. O atacante santista está anos luz na frente de qualquer jogador brasileiro na atualidade.
Se os dois são amigos fora de campo, ótimo. Que cultivem esse lindo sentimento de amizade que têm um pelo outro, agora dentro de campo, apoiem o meio campista são paulino. Sério.
É um baita jogador, é o diferencial da equipe. É o cara que pode acabar com uma partida em 2 jogadas. E com a chegada do excelente Douglas, fará o melhor lado direito do Brasil em poucas semanas de treinamento.
Então tricolores, se Lucas jogar 3 jogos 'abaixo' do que você espera que ele renda, tenha mais paciência, o São Paulo precisa desse moleque voando. Acreditem!

E assim o time mais forte da atual edição da Copa do Brasil encaminha sua vaga contra o Goiás.
Se jogar como jogou hoje, é capaz de sair vencedor do Serra Dourada, em contrapartida, não pode nem de longe ser aquele amontoado de jogadores medianos que jogou ano passado essa mesma fase contra o Avaí em Floripa e foi eliminado da maneira mais escrota possível. Apático e tomando um passeio dos avaianos na Ressacada.
Mesmo com a boa vantagem, vale ficar ligado sempre.

Que o São Paulo desça do pedestal e tenha sangue nos olhos, porque o tempo está acabando e a manutenção do maior ídolo da história do SPFC depende desse título.
E que isso seja o bastante pros 11 dentro de campo.

Abs.
Felippe Palermo.


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domingo, 13 de maio de 2012

Obrigado meninos

"Boa noite, amigos.
Hoje acordei cedo, bem mais cedo que o normal, diga-se.
Abri os olhos me sentindo superbem, mas com algumas dores; as mesmas que me impedem de ter a vida que vocês que estão lendo isso levam.

Lembro da minha infância ao ver esses meninos todos vestidos com o manto branco, correndo com a bola, sempre alegres e determinados a vencer. São os melhores de novo, 50 anos depois.

Talvez esteja chegando o momento do fim, do meu fim. Não sei até que ponto vou aguentar. Meus dias são difíceis, complicados e extremamente dolorosos, mas eu tento permanecer firme e forte. Como fui, aprendendo com esse clube gigante a não se apequenar nos mais escassos anos de sua trajetória.
Os garotos do meu peixe não devem saber, mas eles me ajudam a prorrogar o que parecia difícil de acontecer... Minha vida!

Meu coração e meu corpo estão cansados, mas meu sorriso é constante.
Ah que elegância do nosso camisa 10. É craque.
E o menino franzino com cabelo espetado? Como joga... Dança jogando. Me alegra os olhos vê-lo com a bola nos pés.
Que orgulho torcer para o time que teve Pelé e agora tem Neymar.
Agradecer é o mínimo que posso fazer. Já que o que fazem por mim é muito maior do que qualquer um imaginam.
Que Deus os abençoe cada dia mais e prepare uma carreira ainda mais vitoriosa para vocês no nosso peixe.
Espero poder vê-los campeões da Libertadores, o que consideraria para mim, o fim perfeito" 
Deus parece me deixar acordado, ligado e sem dores quando os Meninos da Vila estão em campo, ou talvez seja tanta emoção que eu nem perceba que a inevitável dor está aqui diariamente comigo.
Obrigado a cada um de vocês que fazem o fim de vida desse velho torcedor santista mais feliz.
Édson Gasparini dos Santos.

Nosso amigo protagonista do último texto do Santos sobre cuidados paliativos, faleceu as 19h20 desde domingo por conta de uma parada cardiorrespiratória.
Deus o levou caprichosamente 1 hora e 20 após o final da partida, logo, 'seo' Santos conseguiu assistir tudo, desde os gols de Neymar e Alan Kardec até a comemoração e entrega do troféu de campeão.

E o futebol é assim, tem essa magnitude e esse poder de transcender o imaginável e deixar menos doloroso o fim de uma vida.

Parabéns ao Santos Futebol Clube e seus jogadores pelo Tricampeonato Paulista 2010/2011/2012.

Abs.
Felippe Palermo.


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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Surpreendam-se

Todos sabemos que o futebol é o esporte com maior apelo sentimental do Brasil.
É a modalidade esportiva preferida de 9,9 em cada 10 brasileiros.
Todos se sentem um pouco comentaristas, um pouco técnicos. E é assim, apaixonante desse jeito!

Mas há o lado que pouca gente conhece. O lado da ajuda aos mais necessitados, da alegria aos mais carentes, do sorriso dos mais turrões e dos gritos do mais apaixonado.

E a história de hoje é tão linda quanto surpreendente.

Édson Gasparini dos Santos, ou 'seo' Santos, é um paciente em estado terminal da área oncologia de um hospital de Santos.
Devido ao seu estado, a família é adepta dos cuidados paliativos, que consiste em realizar alguns desejos de pacientes terminais, acreditando que a força do poder psicológico da pessoa a ajuda a ter um final de vida mais agradável.

E o desejo de 'seo' Santos é simples: ver o seu time do coração jogar. Sim, apenas isso, assistir o mesmo Santos Futebol Clube que o faz vibrar e se emocionar há mais de 70 anos.

E o que nosso protagonista da história de hoje não sabe, é que ele, ainda que em estado terminal está vendo a história ser escrita. Não apenas uma história, mas sim A história.
'Seo' Santos sorri e sorri repetidas vezes ao ver o menino magrelo com a bola nos pés, suspira e sorri quando vê o camisa 10 elegante, dando assistências e fazendo gols.
"Essa foi do Rei", diz entusiasmado, referindo-se a camisa que Ganso veste, com uma coroa no número 10.

Ontem, Édson dormiu bem. Comemorou 8 gols. Um mais bonito que o outro, um mais trabalhado que o outro.
Sorriu ao ver os Meninos da Vila todos de branco, passando por cima do pobre time boliviano.
Ele agradeceu a Deus, em meio a tantos problemas, em meio a tanta dor e tanta luta, por poder ver Neymar e Ganso jogarem.

Os Meninos da Vila talvez nem saibam, talvez imaginem em um segundo antes de colocarem a cabeça no travesseiro, enfim... mas escrevendo uma das mais lindas histórias do futebol, eles estão enchendo um coração já fraco e cansado de lutar, de alegria, felicidade, prazer, sorrisos e gargalhadas.

A nós, resta agradecer e esperar o título Paulista no próximo domingo. E o nosso ilustre torcedor espera mais que ninguém, ansioso pelo tricampeonato que vira no início dos anos 60, repetir-se no Morumbi.
Para enfim, poder dormir com os anjos e a alegria de ter visto esse time jogar.

Abs.
Felippe Palermo.


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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Convenceu!

O Corinthians jogou bola e venceu. Essa frase é tão simples, né?!
Pois é, tão simples quanto verdadeira.

Já citei aqui que Gobbi falou alto à toa. Todos têm problemas nos países sulamericanos nos jogos da Libertadores desde sempre e não é o Corinthians que vai mudar a cara da várzea que é a CONMEBOL.
Se os caras não tão nem aí, fique quieto, fale nos bastidores, saiba ganhar a Libertadores, por mais que isso ainda não tenha acontecido.

O Corinthians fez o básico, apertou, fez gol. Recuou, tomou pressão. Resolveu apertar mais um pouquinho, pronto. Um 3 a 0 convincente e fim de papo.

O Emelec-EQU não foi um adversário horroroso não, pelo contrário, demonstrou ser um time razoável. Claro, o Corinthians tem uma história gigantesca e não podia permitir um fracasso deste tamanho. E não permitiu.
E Cássio ajudou muito para isso. Parece que Tite encontrou seu goleiro.

O alvinegro têm suas características muito bem determinadas.
É uma equipe extremamente aplicada tecnicamente, paciente, que trabalha muito a bola e tem suas dificuldades para finalizar.
É característico também não haver um protagonista. Claro, sem ignorar a qualidade de jogadores como Paulinho, Emerson, Danilo, Alex, Willian, Liédson... Eu sempre acredito no time que joga mais e fala menos, e no caso, o presidente corinthiano falou um pouco mais do que devia. A sorte foi que em campo e à beira dele, Tite e seus jogadores preferiram jogar bola a falar.

Melhor para o futebol e melhor para a fiel.

Na próxima fase, haverá um confronto dificílimo para ambos. Daqueles sem favoritos mesmo.
E nós nos deliciaremos com esse clássico brasileiro.
Vasco x Corinthians, Corinthians x Vasco. Dois jogos que entrarão para a história do futebol sulamericano.

E em 180 minutos, sem favoritos, numa disputa entre os dois primeiros colocados do campeonato mais difícil do mundo, só me resta esperar e torcer para que vença o melhor. Na bola, não na fala.

Abs.
Felippe Palermo.


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O mundo dá voltas

O futebol é um esporte magnífico.
No dia 28/08/2011, Ricardo Gomes sofreu um AVC em pleno Engenhão contra o Flamengo.
Gomes foi para o hospital e começou um processo de recuperação que encheu todos os amantes do futebol de fé. E claro, fez com que seus jogadores se fechassem em busca de algo maior; no caso, os títulos da Sulamericana e do Brasileirão.

Com a união do grupo, veio também a desconfiança em Cristóvão Borges. E há desconfiança até hoje, mesmo com esse baita trabalho até aqui. Claro, afinal, estamos no Brasil e aqui nada do que é bom lá fora pode ser experimentado, mas o que é ruim aqui, é comparado com o que fazem lá fora. Enfim, Cristovão assumiu e com propriedade levou o Vasco às finais da Sulamericana e disputou até o final o título com o Corinthians.

Podemos ver de várias maneiras, mas não, eu não vou ver como dois vice campeonatos. Eu vou ver como um time que em 2009 estava na Série B e em 2011 foi campeão da Copa do Brasil e fez um ano épico, chegando e disputando todos os torneios até as finais sem poupar seus jogadores.
Vou ver como um presente à Ricardo Gomes, vou ver como um clube que se reergueu depois de sucumbir.
Vou ver e torcer para que vençam e continuem vencendo, porque o Vasco da Gama, Dinamite, Ricardo Gomes, Cristóvão, o grupo e seus jogadores merecem.

Das mais lindas histórias de superação do futebol, semana que vem teremos O confronto.
Os deuses da bola decidiram colocar um desafio a altura da equipe cruz-maltina.
É o Corinthians, numa quarta de final de Libertadores. Dois clubes que há poucos anos amargavam a queda à Série B, hoje se encontram como protagonistas.
E quem sabe, um deles não enfrente o Santos numa semi final.
Sim, vamos com calma. Ainda há 180 minutos de uma deliciosa decisão.
E não há favorito, há muita coisa em jogo, há uma torcida gigantesca em SP, outra grande, fanática e esperançosa no RJ e nós vamos esfregar as mãos nas próximas duas semanas e torcer para que tenhamos dois duelos épicos.

Que o Vasco da Gama relembre 13 anos atrás e vá em busca da Libertadores. O caminho é árduo, difícil, mas quem duvida do Vasco?
Eu não duvido. A história recente de superação e glória fala mais alto que qualquer desconfiança momentânea.

Abs.
Felippe Palermo.


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domingo, 6 de maio de 2012

Sem limites

Procura-se um time que consiga ganhar desse Santos.
Procura-se um sistema defensivo que pare os Meninos da Vila.
Procura-se alguém que seja bom o bastante para não deixar Neymar jogar e Ganso pensar.
Procura-se zagueiros que além de qualidade técnica, tenham o psicológico muito bem definido.
Procura-se um time que vença o Santos num mata-mata.

A lógica esteve presente no Morumbi, antes mesmo que o Morumbi fosse o palco da final.
O Santos de Neymar é a exceção. É o time que depende tanto dele, que é praxe falarmos que o camisa 11 definiu um jogo numa jogada individual.

Pra quem acha 'errado' depender tanto de um atleta, eu, depois de pensar muito e estudar os maiores times do Brasil e do Mundo, cheguei à conclusão de que todos dependem de um ou dois bons jogadores todos os jogos. Se tirarmos Messi e Iniesta do Barcelona, o jogo não fluirá com aquela facilidade toda, assim como se tirarmos Lucas e Luis Fabiano o SPFC morre, sucumbe a maioria dos melhores adversários, e não é culpa de seus treinadores. Isso é futebol.

Feliz de Muricy Ramalho por ter Neymar e Ganso jogando o fino da bola. Isso é um 'presente' para um técnico tão vencedor quanto Muricy, que de volta ao Morumbi, viu seu time colocar 9 dedos na taça.
Pobre Guarani, que não tem culpa nenhuma de estar ali contra um dos times mais fortes do mundo. Pelo contrário, têm seus méritos e merece ser o segundo colocado do Paulistão.
Aliás a culpa do Bugre é tão pequena quanto a culpa do Almería no Camp. Espanhol ou do Queen Park Rangers no Inglês. Acontece.

E para você que acha que eu exagerei, os números são meus aliados: são 5 títulos em 7 anos. Sendo uma Copa do Brasil e uma Libertadores. Fora toda a exposição mundial da marca Santos Futebol Clube, claro.

E o peixe é merecedor de todos os aplausos que recebe ininterruptamente desde 2010. São três temporadas fazendo história e reescrevendo o nome do alvinegro praiano no cenário esportivo mundial.
É um prazer vê-los jogar, seja com o manto branco de Pelé e Pepe, de alvinegro como é chamado ou de azul da cor do mar, neste caso, mar de títulos e glórias.

Abs.
Felippe Palermo.



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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Quem desdenha quer comprar

Em mais um jogo com a cara da Libertadores, o Corinthians segurou o empate no Equador contra o Emelec.
Há choro de todos os lados por parte dos corinthianos por causa da suposta arbitragem tendenciosa contra o Corinthians.
Em meio a tanto transtorno, Tite conseguiu ter um pouquinho de paz com a bela atuação do goleiro Cassio. Muito seguro e tranquilo, ajudou o timão a voltar para São Paulo com o empate na bagagem.

Eu sempre sou a favor de jogar bola. E o Corinthians, jogando bola, vai se classificar no Pacaembu.
Mário Gobbi apelou, falou alto, gritou e esperneou. Avisem o presidente do Coringão que infelizmente a Libertadores é assim, aliás, a CONMEBOL é assim. Uma várzea.
E o Flamengo também não pôde treinar com bola, o Santos teve problemas com violência e bla bla bla.

O medo de mais um fracasso alvinegro é tão grande, que o próprio Gobbi citou que a 'a Libertadores não serve para limpar a sola do sapato do Corinthians' e que o 'Paulistão é maior que a Libertadores'. Aham, presidente, ta bom.
Fala isso no Pacaembu na semana que vem, perdendo de 2 a 0 desse Emelec aí com 40 mil torcedores. Aparece lá depois do jogo, pega um microfone e 'tranquiliza' a fiel. rs

Por favor, sem hipocrisia e que parte da torcida não acredite nesse jogo de palavras do presidente do timão.

A Libertadores é tão grande quanto a Champions, ser grande é uma coisa, ter a organização e a grife é outra.
Você pode ir de Santos à Angra por dois caminhos, ou pela Dutra ou pela Rio-Santos. A Dutra tem boa sinalização, é bem asfaltada e o acesso é tranquilo, já a Rio-Santos é cheia de curvas, sinalização ruim e serras perigosas.
Ambos levam ao mesmo destino, que futebolísticamente falando é o tal Mundial de Clubes da FIFA no final de ano, no caso com certeza não será contra o Vasco, muito menos no Maracanã.

Então, amigos, acreditem. A Libertadores é gigante, e o presidente deve sonhar com ela do mesmo jeito que você, torcedor corinthiano, a deseja todo santo dia. E é desse jeito que vocês têm que ir ao Pacaembu na próxima quarta, para apoiar e ajudar o time passar de fase. O Emelec não é páreo para o Corinthians, mas o próprio Corinthians pode acabar se enrolando nessa hipocrisia de pormenorizar a Libertadores.

Abs.
Felippe Palermo.

Irresponsáveis e precipitados

Há certas coisas no futebol que acontecem na medida em que os produtos vão se desgastando.
O São Paulo há 2 semanas era o time das 11 vitórias seguidas, favorito ao título da Copa do Brasil e candidato forte a bater de frente com o Santos numa semi final de Paulistão.

E em 14 dias, tudo mudou. Não só pela desclassificação no Paulistão, seguido de um abatimento incrível para o tamanho do campeonato que acabara de perder. E isso acabou com o começo de semana tricolor.
A grande chance de dar a volta por cima vinha 3 dias depois, quarta feira, contra a mesma Ponte que o São Paulo havia ganhado com propriedade na primeira fase do Paulistão.

Leão sabia da importância do jogo, válido pela Copa do Brasil, e bancou Denis e Paulo Miranda, ambos responsáveis por falhas no clássico contra o Santos. O que a diretoria faz? Barra Paulo Miranda.
Incrível como essas coisas só acontecem quando não podem acontecer.
João Paulo de Jesus Lopes, piorando a situação, diz: "Não tem nada a ver com mexer na escalação. Sacamos o jogador para preservá-lo". Pera aí, né?!
Tudo tem limite. E a diretoria passou dos limites. Não por barrar Paulo Miranda, que eu também considero fraquíssimo, mas por passar por cima de uma determinação do treinador NO DIA DO JOGO. Isso, em um clube que se diz tão sério quanto o São Paulo, não podia acontecer. É o cúmulo da precipitação.

E o reflexo desse absurdo foi diretamente para o campo de jogo.
Leão mais quieto do que de costume, os jogadores dispersos e sem pegada e a Ponte, marcando bem, e jogando sua bolinha fez 1 a 0 e ficou barato.

Luis Fabiano e Lucas se mostraram surpresos com o afastamento do zagueiro tricolor e Leão confirmou que ele seria titular.
Em outros tempos, Leão largaria o barco. Parece que amadureceu ou que não quer sair nesse momento. Acho que faz bem em ficar. Tem um elenco qualificado em mãos e se o deixarem trabalhar, o tricolor ainda será um dos favoritos ao título da Copa do Brasil.

Há um fato nisso tudo que me chamou muito a atenção. A cada pequena atitude que têm, essa diretoria do São Paulo, prova por a + b que é mais comum do que nós imaginamos. E os erros primários e sem fundamentos começam a aparecer na mesma proporção em que o futebol se mostra dinâmico.
Esse time que perdeu dois jogos importantes seguidos, não é pior que aquele time que ganhou 11 consecutivos.
Aliás, é o mesmo time. A diferença é a interferência de quem não tira o terno e vai pro campo todo santo dia.

Abs.
Felippe Palermo.


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