quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Boa perspectiva

Um dos grandes problemas da Copa Sulamericana é que o seu início é extremamente sem grife, sem cara de  decisão e sem a cara de um confronto tão importante como de fato é. Ou seja, há uma confusão.

Se ou quando as equipes começarem a entender que a Sulamericana que leva 6, 7 mil pessoas no estádio nesses primeiros jogos é uma espécie de mini-Libertadores, talvez o panorama mude, e torcedores, jogadores e dirigentes talvez levem tão a sério quanto se é levada a Libertadores da América.

Os jogos do São Paulo voltaram a ter um aditivo especial com a volta de Rogério. Teremos, de novo, um show a parte nas partidas do tricolor.
Além de toda sua inteligência dentro de campo, das boas defesas e do ótimo uso dos pés nas reposições, vimos o que já estávamos acostumados desde 1997. Gol do goleiro-artilheiro.

Nas duas partidas em que Rogério atuou, o São Paulo pegou duas equipes bem fracas.
E o pensamento 'normal' seria "ah, então não é parâmetro". Pois bem, é aí que mora a minha linha de raciocínio.
Se você tem um time em processo de evolução e enfrenta equipes já montadas como Fluminense, Corinthians e Atlético-MG, a tendência é você perder feio. Por motivos simples como filosofia de trabalho, elenco qualificado, time titular bem definido e entrosamento dos atletas. Agora, quando você tem a oportunidade de enfrentar em 7 dias Flamengo (o de hoje) e Sport no Morumbi e Bahia no Pituaçu, você deve agradecer a Deus e passar o trator nesses times.

E foi isso que o tricolor fez contra Fla e Bahia. À sua maneira, é verdade, mas passou!

Não importa como, mas sim quando. O São Paulo está encontrando um estilo de jogo, ainda está conhecendo o trabalho do bom Ney Franco e está amadurecendo.

É nítida a importância da Sulamericana para esse grupo são paulino, tendo em vista a manutenção da carreira de seu maior ídolo, a paz reinando entre torcida e clube, a quebra de um tabu que já dura 7 anos (títulos de mata-mata) e um título de expressão depois de 4 anos. Acho que esses fatores já são suficientes pros caras entrarem em campo e jogarem bola, né?!

Sem nenhum 'fator motivacional' adicional. rs

E foi assim, contra um time fraco, com gol de goleiro que o São Paulo encaminhou a vaga para a próxima fase e se encheu de confiança para o decorrer do semestre.
Mas ainda é pouco, o São Paulo pode mais. A começar por domingo.

É obrigação. E já dizia meu querido pai: "Obrigação a gente não escolhe. Tem que ir lá, fazer e ponto".

Sábias palavras...

Abs.
Felippe Palermo.

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