sexta-feira, 27 de julho de 2012

Passeio

Ah, o mundo é uma bola... E ele gira.
Os papéis se invertem, o que era bom pode trocar de lugar com o que um dia foi ruim e assim seguimos.

E é isso, exatamente isso que está acontecendo com os alvinegros mineiro e praiano.
O Santos com essa versão com 0% de criatividade é um time comum se defendendo, porém tornou-se uma equipe muito abaixo da média atacando. Resumo: vexames atrás de vexames.

Só podem ser consideradas vexatórias, campanhas que há pouco tempo eram muito boas. E o Santos das finais do Paulistão, da goleada absurda no Bolívar e da classificação na raça contra o Velez, não existe mais.
O que fazer para sair dessa situação? Não sei. Sei que com Felipe Anderson nada acontecerá. Só isso.
De resto, fica pra você Muricy, acostumado há 10 anos a só comer o filet, rói o osso agora e ajuda o peixão a sair da zona do rebaixamento.

Sei que os santistas estão desesperados para terem Neymar de volta e eu os aviso, comecem a contagem regressiva: faltam 5 jogos.

Já do outro lado temos uma equipe que joga como o Santos de 2010/2011. Sorrindo.
É normal você ver Ronaldinho e Bernard sorrindo após as jogadas que não dão certo e sabem porque?
Por que quando você está convicto de algo que está fazendo, sabe que dará certo em algum momento do jogo e por isso eles sorriem (vide Ronaldinho no Barcelona).

Com a bola nos pés é natural, um bombardeio. O Independência tornou-se um caldeirão, uma fortaleza para o Galo e assim o Atlético galopa rumo a primeira posição.
E quando eu cito galopar, é por um simples motivo: o Atlético Mineiro, dessa vez, não é um cavalo paraguaio.

Pode ser que haja um pequeno relaxamento natural daqui a um tempo, pode ser que perca para o Fluminense sábado no Engenhão, pode ser que aconteça um monte de coisa, mas tem um aspecto que ninguém pode botar defeito: nenhum time com quase 87% de aproveitamento nos 12 primeiros jogos pode ser considerado um cavalo paraguaio.
Por mais que o passado recente do Atlético não seja uma maravilha no âmbito nacional, não há motivos para desconfiar de Bernard, Danilinho, Jô, Ronaldinho e cia.

E se desconfiarem, mesmo com tantas provas claras de que esse é um novo momento, não tem problema...
Falamos do Clube Atlético Mineiro, galo forte e vingador.

Abs.
Felippe Palermo.


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