O Vasco tentou, lutou, correu, brigou, mas não conseguiu sair de São Januário com a vitória diante da boa equipe do Universidad do Chile.
Os chilenos vêm, com o empate de ontem, há 29 jogos sem perder. O que nos faz ter certeza que não são nada bobos. Extremamente bem postados na defesa e com uma saída boa nos contra ataques.
Serão um baita adversário na próxima semana em Santiago.
A equipe cruzmaltina sofre com um problema que eu mesmo não havia prestado atenção até ontem. Os primeiros tempos dos jogos do Vasco são intensos, com a marcação alta (pressão), com o comando do jogo sempre com o meio campo vascaíno, com boas chances e geralmente gol(s), porém, quando não saem os gols, a pressão baixa e a parte física não aguenta a mesma pegada até o final da partida.
Obviamente, faltando no máximo 5 jogos para acabar o ano, não será agora que o Vasco perderá tudo e desistirá dos títulos que disputa, entretanto, devido ao ano com inúmeros jogos decisivos e difíceis, a preparação física do clube carioca já não tem a mesma qualidade de agosto/setembro, por exemplo.
Agora é momento de descansar, fazer muito trabalho de manutenção física e correr atrás da vitória domingo contra o Fluminense no Engenhão.
Quarta feira que vem, o Vasco (com time titular) encara de novo La U precisando de uma vitória simples ou empate por 2 gols ou mais para ir à grande final.
Eu acredito muito nesse time do Vasco. Juninho e Felipe são extremamente técnicos e Diego Souza (que ontem não jogou por estar suspenso) alia a técnica com a força, além do bom lateral Fagner fazer uma temporada muito boa. Isso sem citar a segurança de Fernando Prass e na qualidade, velocidade, agilidade de Dedé, que hoje é o melhor zagueiro das Américas.
Vascão, jogue pela sua torcida, jogue pelo calendário brasileiro, prove que é possível brigar por todos os campeonatos que disputar, jogue por Ricardo Gomes, jogue por Roberto Dinamite, jogue por você.
Um parabéns pelo ano brilhante de 2011 e que sua torcida se orgulhe mais ainda com um título sulamericano ou um brasileiro.
Ou porquê não, os dois!?
Eu acredito! E vocês?
Abs.
Felippe Palermo.
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