quinta-feira, 12 de julho de 2012

A grande volta

Já não consigo mais discernir o que é um time fraco.
Um time fraco é ter Betinho, Leandro Amaro, Juninho ou Mazinho? Sei lá... O que é a opinião dos outros quando se tem um time campeão!?

O Palmeiras hoje comemora a grande volta.
A volta por cima, a volta de uma equipe gigantesca que com esse título da Copa do Brasil, torna-se o maior clube vencedor da história do futebol brasileiro em número de títulos. E isso, é ser enorme.
Não é clichê, não é papo furado, nem nada, o fato é que o Palmeiras volta ao seu lugar.
Bagunçado internamente, com as crises mais incríveis e bizarras do mundo da bola, mas campeão. E é isso que deve ser valorizado!

Esqueçam toda a tiração de sarro, toda a zoeira, toda a humilhação que passaram...
Comemorem, gritem, relembrem o passado e se acostumem: o Palmeiras voltou!

E voltou em grande estilo!
Sendo campeão com um time discriminado e desrespeitado pela própria imprensa e o melhor: de maneira invicta!
É óbvio que não se pode dar a mesma parcela de contribuição para todos os jogadores, sempre há dois ou três que se sobressaem e tornam-se protagonistas e viram grandes figuras de conquistas inesquecíveis.

Bruno demonstrou segurança a partir do momento em que tornou-se titular do gol que já foi defendido por um Santo.
Henrique, tanto de zagueiro, quanto de volante foi determinante para esse título chegar. Principalmente na épica vitória contra o Grêmio, no Olímpico.
Valdívia e sua excelente participação no jogo de volta contra o Grêmio na Arena Barueri. Com um dos abraços mais sinceros e marcantes em um treinador depois de um gol.
Mazinho, Barcos e Maikon Leite somaram 10 gols juntos. 10 gols que fizeram o caminho para a glória ficar mais curto.

Na grande final não posso deixar passar de forma alguma a perseverança, o espírito de equipe, a hombridade e a disciplina de Luan, que mesmo com (mais) uma lesão muscular na posterior da perna direita manteve-se firme e forte do jeito que deu até o final. E correndo! Sem parar, ajudando, numa rara demonstração de comprometimento!

E deixei para o final a dupla dinâmica. Os dois maiores responsáveis por tudo que aconteceu hoje.
Luis Felipe Scolari e Marcos Assunção. Não necessariamente nessa mesma ordem.

Assunção é 'O' cara do verdão desde a campanha da Sulamericana de 2010, que acabou com a indigesta eliminação para o Goiás de Rafael Moura em pleno Pacaembu.
De lá pra cá, o camisa 20 palmeirense sempre se mostrou fiel ao discurso de que lutaria bravamente para ser campeão com o manto alviverde antes de encerrar sua carreira.
E cá pra nós, quem não achou um delírio do volante? Eu achei, confesso.
Mas ele sabia, melhor que todos nós que duvidávamos, o que falava. E assim, de falta em falta, colocou o Palmeiras em evidência.

Felipão segurou a bronca do time eliminado na Copa do Brasil há 1 ano pelo mesmo Coritiba.
Segurou a bronca das eliminações nos Paulistões do ano passado e desse ano, além de ser uma espécie de fortaleza quando seu elenco era alvo de duras criticas vindas tanto da torcida organizada, quanto da imprensa esportiva.

Scolari, vencedor nato, voltou ao topo e trouxe consigo um gigante, que renasceu da maneira mais linda e improvável, mas com a cara do futebol, a cara do Palmeiras.

Torcedor, chegou a hora. Pode gritar em alto e bom tom: É CAMPEÃO, PORRA!

Parabéns Sociedade Esportiva Palmeiras, pelo título invicto da Copa do Brasil de 2012.

Abs.
Felippe Palermo.


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