segunda-feira, 25 de junho de 2012

Vibrante

Palmeiras e Corinthians fizeram um jogo morno para um público fraco em uma 6ª rodada de Brasileirão com os dois clubes em finais. Alviverde na Copa do Brasil, alvinegro na Libertadores.

Quem pegasse a escalação de lado a lado, diria "Felipão quer ganhar o jogo" e "Tite, retranqueiro".
Vá lá, é altamente perdoável a escalação de reservas no timão, tendo em vista a final da Libertadores contra o Boca em La Bombonera 3 dias a frente, claro.
Mas coloque no papel os reservas do Corinthians e verás que ali sim, há um elenco forte e bem equilibrado.
Hoje, amigos, o Corinthians é o 'exemplo'.

Antes de entendermos que o Corinthians vem numa crescente assustadora, Mazinho abriu o placar e eu pensei no tamanho da crítica a Tite caso o verdão ganhasse bem.
Mas não precisou, jogando como Corinthians, com vibração, força, equilíbrio e muito talento de Romarinho, o Corinthians virou o jogo e ganhou o clássico.

Vejam bem, claro que eu achei ruim para o Palmeiras ter perdido essa partida, mas eu vou ponderar.
É incrível a mania quase irrestível da mídia em querer tachar como vexatória uma derrota para o Corinthians de Paulo André, Douglas, Liedson e Romarinho como se perdessem do Tupi-MG... Para, vai!

Há 3 dias, o Palmeiras ganhava seu jogo mais importante desde 1999, chegando à final da Copa do Brasil com esse time que a super imprensa paulista chama de 'limitado', podendo ser campeão e voltar à Libertadores em 2013.
Limitada é a Inglaterra que tem Wellbeck, Carroll, Lescott e Young no time e se acha favorita de alguma coisa.

Eu, romântico que sou, prefiro exaltar Willian Arão e Marquinhos, a dupla de volantes que a cada divida com Valdívia, Maikon Leite e Barcos vibravam como se vencessem um prato de comida na disputa.
Eu elevo às alturas a vontade de Paulo André voltando de cirurgia e dando carrinho para desarmar Cicinho, vibrando com os punhos cerrados como se a área corinthiana fosse o quintal de sua casa.

Brindo Liedson, que a cada pique com dores, dá a vida para ganhar a bola como se fosse o último desafio de sua carreira. Isso sim merece ser noticiado e exaltado, não o cansaço físico e psicológico que se encontrava o Palmeiras.

E o Corinthians vai cheio de moral para o primeiro jogo de sua obsessão.
Que a vibração contagiante de seus meninos, inspirem seus velhos mentores do time titular a colocar o nome do Corinthians no topo da América.

Abs.
Felippe Palermo.


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