quinta-feira, 19 de abril de 2012

Agora vai, Corinthians!

Ah, o Corinthians de Tite hein?!
Estou para ver time mais frio, equilibrado e obediente taticamente. Sem contar com o bom banco e a qualidade do time titular.
Será que agora vai?

Alguns torneios mexem tanto com o psicológico de alguns clubes, que fica difícil fazer qualquer projeção com 100% de certeza.
Vejam o Botafogo com a Copa do Brasil, não sei o que acontece, mas o time não flui, talvez nem haja explicação, mas não rola. Tudo bem, passou de fase ontem, mas é sempre desse jeito, no sufoco, no 0 a 0, enfim, já já vão cair.
E a mesma coisa acontece no Parque São Jorge. Só que com a Libertadores.

O problema do corinthiano com a Libertadores é tão grande, que poucos acreditam no que eu consigo enxergar.
Nunca é: "o Corinthians está preparado para chegar às finais", é sempre: "ah, mas o Corinthians não têm tradição na Libertadores", "ah, mas o Santos, o Boca, o Inter...", chega né?!

O Corinthians é um time grande, que conforme as 'exigências' dos torcedores dos outros times, vêm se adequando aos termos para 'ser considerado grande', que é ter um estádio e ganhar a Libertadores. Isso, claro, no papel do torcedor, como uma brincadeira, que pode ser levada a sério se realmente pensarmos que está tudo muito perto.
O Fielzão ficará pronto em breve e a Libertadores já não é um sonho tão distante, aliás, nenhum Corinthians foi como esse, até hoje. Tão inteiro, tão firme e forte na competição sul americana.
Nem mesmo o forte elenco de Ronaldo e Roberto Carlos pode ser comparado a esse, pois nem tiveram tempo de mostrar como seria aquele time na Libertadores.

O fato de ter feito 6 a 0 no Táchira não quer dizer muita coisa, futebolísticamente falando, claro, mas a moral e a sensação que o torcedor fica, são os fatores que mais importam.
Todos sabemos da capacidade do grupo corinthiano, resta saber se todas essas virtudes de um elenco tão frio e focado, serão suficientes para enfrentar um mata-mata de Libertadores.

Hoje, vejo dois alvinegros fortes, um com a moral de ser o atual campeão das Américas, com um treinador supervencedor, um elenco qualificado e um fenômeno no ataque; o outro é o mais frio, o mais pragmático e de longe o mais equilibrado da competição. E dessa vez, sem nenhum tipo de síndrome, pelo menos ao que parece.

A partir da semana que vem, a Libertadores começa de verdade e aí saberemos se esse Corinthians é tão forte quanto parece e se está tão pronto para chegar junto quanto demonstra.

A lógica mostra um caminho, o futebol mostra outro. Até lá, corinthiano, curta o gostinho de ser um dos favoritos, sem nenhum tipo de censura ou lógica.

Abs.
Felippe Palermo.


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